segunda-feira, 30 de maio de 2016

Oi gente, voltei!

Em 2014 resolvi criar um blog sobre as várias historinhas de Sarah comigo, seu pai, avós, amigos, conhecidos e até desconhecidos.

Mas, vocês sabem como é essa vida corrida que levamos quando viramos adultos. Não temos tempo pra nada, e não consegui mais parar para escrever nenhuma aventura dessa pequena (que já está enorme e já tem 15 anos, olha só como temo passa....hahaha mentirinha, ela vai fazer dois anos em julho).

Não vou prometer que voltarei com a frequência de textos que tinha, por isso irei rapidamente atualizá-los.

Sarah está com 83 cm. Fala tudo. Repete tudo. É o papagaio da casa. Repete, especialmente, as últimas palavras de frases, ah! e sem a primeira letra (pergunte a ela o porquê disso rs).

Ela corre no “parquitcho” e abraça todas as crianças que vê. Literalmente, todas as crianças. Algumas se espantam e choram com o “assédio” haha outras são tão oferecidas como Flor e a abraçam de volta. Trocam beijos (só faltava trocar whatsapp) e depois vão embora.
Flor continua amando exposições. Em breve ela irá ao Museu do Amanhã ver a exposição do Santos Dumont. Ela e o pai cultivam juntos uma paixão por aviões. E para coroar, ela descobriu uma rota de aviões que passam em frente ao nosso prédio em direção ao Santos Dumont, então vira e mexe e ela saí correndo “vião vião”. É uma graça.

Continua dançando com Seu Jorge, Emicida, Tim Maia e Vanessa da Matta. Agora estou introduzindo gosto por músicas estranhas quem ninguém gosta, assim poderemos compartilhar isso haha.

Ratinha de praia e fominha de carteirinha. Agora já pode comer de tudo, aí que lascou de vez. Ama pão e mate.

Descobriu o terror dos pais “Galinha Pintadinha” e quer que você assista com ela. Aí final de semana ela é liberada de assistir um episódio no sábado e um no domingo e já está de bom tamanho.

No mais, continua sendo Sarah safada, a Johnson ainda não mandou o óleo de peroba baby e a CAL está perdendo esse talento.

Anda anda anda, fala fala fala, as mãos sempre de gancho e a cara de safada de quem me engano com esse sorriso não tão pelado assim.

AH! Esqueci de dizer que ela é extremamente limpa. Uma vez fui tomar banho e daria banho nela em seguida, mas não consegui. Ela começou a chorar e a tirar a roupa dizendo “banho banho banho” e tive que dar banho na criança que estava prestes a invadir o meu rs. E, escovar o dentes é um hábito que ela adquiriu rapidamente. Termina de comer “dente dente mamãe”. Ainda bem que é assim né, pior se fosse Cascão.

Bom, acho que são essas as atualizações rs.


Sarah é uma Flor, daquelas beeeem raras. Com certeza é a maior alegria da família. Dá um trabalho do cão, mas quando ela não está em casa é aquele silêncio de matar e de chorar. 





Naila Agostinho, mamãe.

quarta-feira, 20 de janeiro de 2016

Sarah e o Castelo Rá Ti Bum

O Castelo nasceu exatamente um ano e nove dias antes de mim :) Ou seja, muitos e muitos anos antes da Sarah. Mas como considero que toda forma de aprendizado é válido, eu e bó Ju a levamos para ver a exposição no CCBB.

Fiquei meio com receio dela se assustar, porque tem muitas máscaras, cores, figurinos extravagantes, mas foi totalmente o contrário, ela super amou! 

Criança é sempre uma caixinha de surpresa!

O que ela mais gostou foi uma sala toda escura como se estivéssemos na Lua. Não me lembro de nada do enredo do Castelo, então não consegui fazer nenhuma associação ao programa. Tentei parar para ler, mas se o fizesse perdia a criança de vista, então deixei pra lá rs

Olha a foto da sala que ela amou...



Além dessa sala ela pirou com uma caixa meio louca e uma girafa da altura dela.

Mas o que mais percebi na exposição é a quantidade de pessoas que entravam numa sala, achavam tudo lindo, tiravam foto e iam embora. Acho que nenhum deles saberia dizer o que viram de verdade, porque só pensavam na foto.

O que me fez ter certeza que não quero que Sarah seja assim de jeito nenhum. A arte está ali para ser apreciada e não para um selfie com muitos likes.

Por isso desde que ela tem menos de 3 meses todos nós que participamos da criação dela fazemos de tudo para dar a maior quantidade possível de compreender (ou pelo menos esboçar alguma reação) e tentar dar uma explicação sobre o que é tudo aquilo.

Assim ela não vai ser mais uma dessas pessoas que entram na sala e não veem nada além do que pode tocar e tirar foto.

E atenção e curiosidade dela me prova que estamos no caminho certo.

Em várias partes da expo ela ficava encarando por alguns segundos, talvez se perguntando o que seria aquilo, tentando compreender, não posso ler a mente dela, mas creio que seja isso ou perto disso rs

Sei que ela é um caixa de surpresas, e todas são lindas, interessantes e sagaz como ela <3



Naila Agostinho

terça-feira, 12 de janeiro de 2016

Thanksgiving do saber

Não somos americanos, mas comemoras Thanksgiving mesmo assim rs

O jantar na casa da Claudinha foi ótimo as always :)

Sarah foi toda bonequinha, bem criança americana para esse tipo de festa, o que fez vó Claudia enlouquecer rs

(Rosa o vestido já é seu <3 )

Além dos sabidos geração Y, tinham os sabidos antes de existir os sabidos (não faz sentido, mas ao mesmo tempo faz rs :p)

Para mostrar que além de se vestir bem e cumprimentar a todos, Flor andou pela sala contemplando a arrumação e sentou-se perto de uma pilha de revistas.

O que uma mãe acha que a criança vai fazer nessa situação:

a) rasgar tudo
b) de alguma jeito inexplicável vai sujar com algo que vai aparecer na mão dela
c) vai pisar na revista, se machucar e rasgar a revista

O que Sarah fez?
Sentou e folheou as revistas (de cabeça para cima, ok?)

Às vezes me pergunto “Onde essa menina aprendeu essas coisas?”

Ao mesmo tempo que ela é a criança que tenta beber a água de sabonete quando lavamos a boca dela após as refeições, ela é a criança que senta pra folhear revista.

Meu coração não aguenta!

Nem o meu, nem o da Claudia, nem dos sabidos, nem o coração de ninguém!

Depois de ler tudo o que quis sentou-se no meu colo para comer a ceia. Trocamos de roupa (pois a roupa de princesa era cheia de pano e moramos no Rio 50º né) e dormiu.

Tem criança mais lady?! Minha filha né hehe <3



Naila Agostinho

domingo, 10 de janeiro de 2016

Sarah e o 20 de novembro

2015 já acabou, mas mesmo assim quero falar de um acontecimento muito importante que é Dia da Consciência Negra (por favor, não falem que deveria ser dia da consciência humana, por favor).

Esse foi o segundo 20 de novembro da Sarah, mas o primeiro que ela participou de algum evento em homenagem ao dia.

Fomos então para o TJRJ (Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro) para assistir a palestra da bó (vulgo -> avó) de Sarah, Muniz Sodré e Nei Lopes (somos tietes demais dessa bó!).

Sarah não viu metade da palestra porque estava no carrinho dormindo, mas ok, estava presente de corpo e alma :D

Quando ela acordou ficamos escutando boquiabertas o que Muniz falava. Eu porque sempre me impressiono com tamanha inteligência e perfeição na oratória e Sarah porque tentava entender o que eram todas aquelas palavras rs

Saímos da sala de palestras e fomos conhecer um pouco o espaço. Flor logo de cara viu um corredor enoooooooooooorme... e lá se foi uma mini criança correndo pelo TJ.

Ela sentou em cadeiras que são 500 vezes maiores e mil anos mais velhas que ela, dançou ao som da música ambiente, riu pra estranhos e tirou várias fotocas :D

Descemos e tinha um grupo de capoeira mirim :)

NOTA: Preciso colocar Sarah na aula de capoeira.

Os olhos brilhavam enquanto olhava as crianças. Virava pra mim e dizia “neném”. Todos bem maiores que ela, mas eles eram os nenéns, não ela rs

Acho que ela só não entrou na roda porque não a chamaram, mas faltou pouco para isto 
acontecer.

Descemos de novo, dessa vez pro térreo e fomos comer acarajé :D (somente nós - eu, bó, Aidinha, Dalvinha. Ela comeu manga picadinha :D ).

Papo vai, papo vem, Sarah consegue pegar um papel que estava embalado o acarajé. Aidinha me diz que a mão dela estava ficando amarela do dendê, então resolvo tirar o papel da mão dela e dar outro limpo. Só que ela não sabia que ganharia outro limpo. Em menos de 10 segundos ela estava com o rosto lavado de lágrimas agachada no meu da feirinha sofrendo horrores por perder o tal papel. As meninas do acarajé não se contiveram e riram demais! O que a deixou ainda mais irritada.

Conclusão: Dou o papel limpo e em menos de 3 segundos ela sai toda feliz brincando com o novo papel. COMO SE NADA TIVESSE ACONTECIDO.

Não digo que ela tem que fazer teatro?! Cade a CAL que não aceita crianças menores de 7 anos?? Isso é desperdício de talento! Já vejo os prêmios em categoria drama.

Fim de lanche fomos assistir a apresentação do Grupo Da No Coro. (ELES SÃO FANTÁSTICOS! http://www.danocoro.com.br/)

Sarah simplesmente AMOU! Dançou, interagiu, correu! Tudo que podia e mais um pouco!

Flor percebe que tem outro neném como ela, o Isaac, filho de um dos integrantes do grupo. Andou até ele, fez carinho no braço dele, quis abraçar, beijar, dançar, tudo de uma vez só kkkkk. 

Ele era mais novo e se sentiu um pouco acuado com tanta afobação da Sarah, então deu uma pequena chorada e ficou no colo da mãe.

Sarah olhou para ele, olhou para mim, olhou para a apresentação do grupo, olhou pra ele de novo e foi embora!

Levou um mini fora e não sofreu por isso! Levantou e sacudiu a poeira :D

Ela é SENSACIONAL!

O que posso dizer desse 20 de novembro?

Caraca muleque, que dia, que isso!

Naila Agostinho


terça-feira, 3 de novembro de 2015

Feriado com Sarah Relações Públicas

Diz a lenda que eu fui uma criança extremamente sociável. Tipo aquelas pessoas que sentam do seu lado no transporte público e em meia hora são melhores amigos da vida porque já rolaram tantas perguntas de ambos os lados que você já sabe até o nome do gatinho de uma conhecida do 1º ano colegial da sua nova amiga da vida.

Aí, a lenda continua contando que conforme fui crescendo eu não era tão sociável assim, mas continuava uma criança simpática :)

Não sei o que aconteceu, mas cansei dessa vida de amiga de todos os passageiros do ônibus (na verdade, sei sim, ganhei um mp3 e andava de fones de ouvido o dia todo). Não virei antipática, mas, simplesmente, falava somente o necessário e sempre dei sorrisos de graça :D

Sarah está indo pelo mesmo caminho. Na verdade, ela está realmente levando a sério essa coisa de falar com todos.

No ônibus ela é a criança que entra dando “oi” para todos, depois que sentamos ela se contorce toda para dar “oi” para os passageiros do banco atrás do nosso, e não satisfeita dá tchau para os passageiros do ônibus ao lado do nosso, fazendo todo o ônibus parar para dar tchau para a criança mais simpática do Rio de Janeiro (o estado, não a cidade).

No metrô ela já entra no vagão com as mãos a postos. Se não tem ninguém prestando atenção nela porque está focado no celular ou (raramente) no livro ela dá gritinhos para alguém fazer o favor de olhar logo para ela. “Ora bolas, quem eles pensam que são que não me viram entrar para darmos uma socializada?” Tenho quase certeza que é isso que ela pensa... rs

E, nesse feriado, não poderia ser diferente. Duas situações que reforçam a tese da simpatia das crianças da família :D

1 – Sarah e eu fomos ao Parque da Chacrinha que tem atrás do metro Cardeal Arcoverde. Chegando lá me dei conta que essa foi a primeira vez que a levei lá depois dela começar a andar sozinha. Então foi só festa. Poder correr no parquinho, sentar na terra que mil gatos e bichos passaram (tentei não surtar muito e só pensar no banho de esfregão que daria nela quando chegássemos em casa), socializar com outras crianças e tentar comer pedras e areia.

E aí que me dou conta da extrema curiosidade que essa pequenina tem. Nos dez primeiros minutos nesse novo ambiente Sarah já tinha olhado para os quatros cantos que a cercavam, dado tchau para todos os adultos presentes naquela área que nos encontrávamos (o Parque é cheio de ambientes direcionados para cada idade de criança, no caso, Sarah deu tchau para os adultos da área do Parque que estacionamos).

Depois de reconhecer território começou a fase de socializar com crianças. Tinha uma menina da idade dela sentada na terra (e eu de novo pensei nos mil bichos que passaram pela areia que ela estava sentada – neurótica) que quando nos viu abriu um sorriso desdentado super fofo. Nos aproximamos e cumprimentamos os pais dela e deixei Sarah tomar as rédeas da socialização dela. Deixei o baldinho com os brinquedos no meio delas e fiquei de longe olhando (mas, na maior parte do tempo estava próxima com medo da Sarah pisar na menina).

A menina, que também tem 1 ano e 3 meses, ainda não anda sozinha, precisa de um apoio para não cair. Flor estava nessa mesma situação uns 2 meses atrás e eu estava freaking out (compartilhei isso com vocês). E com a maior cara lavada, quando os pais me dizem que ela ainda não anda porque está preguiçosa eu digo “Ah, não se preocupem, cada criança tem seu tempo.” Quem não me conhece que me compre, pensei na hora rs.

Sarah dividiu seus brinquedos com a amiguinha de parque e a prima dela, e todas foram felizes. Até que uma delas cismou que tinha que brincar com o ancinho amarelo da Sarah. Só pensei “É.... agora danou de vez. A criança que todas acharam fina e calminha até esse momento vai virar um monstrinho. Peguem qualquer coisa da Sarah, menos o ancinho amarelo.”

A menina não só cismou com o brinquedo como tomou da mão da Sarah. Sarah me olhou e deu uma reclamada. Os pais da menina tentaram tirar o ancinho dela, mas a bichinha era forte e resistiu. Sarah reclamou de novo. Os pais arrancam da mão dela. A amiguinha chorou. Berrou. Esperneou. Sarah pegou o brinquedo e ficou encarando a menina chorar com Chloé face.



Chegaram umas meninas mais velhas e Sarah mudou de crew porque ela curte pessoas mais maduras.

Brincaram bastante e tudo foi lindo até eu pronunciar aquelas terríveis palavras que todas crianças temem (até mesmo quando nunca as escutaram antes) que é “Vamos para casa.”
Oxê, pra que fui falar isso. Tive que correr atrás da Sarah duas vezes e ouvir seu chorinho no meu ouvido até sairmos do parque.

OK. Chegamos em casa, banho, almoço, soneca. Acorda, brinca, lanche, praia.

2 – Pegamos final de praia e como era domingo o calçadão estava fechado e poderíamos colocar as canelinhas da Flor pra malhar rs

E aí começa de novo o problema de ser relações publicas. A menina queria seguir todo mundo e falar com cada pessoa. Cismou com uma moça sentada na calçada. Não só cismou como saiu correndo e se jogou (de verdade, ela se jogou) em cima da moça que achou fofo (que bom né). E depois para tirá-la de perto da moça foi quase um parto.

Poucos passos a frente faz amizade com uma menina num carrinho de criança (aqueles que alugam aos domingos, sabe?) e o cachorrinho dela, a Juju.

Sarah amou Juju. Fez mil e um carinhos na cabeça, costelas, rabo, na cachorra toda.

Amou tanto que quando elas foram embora Sarah correu atrás delas chorando. O que me restou correr atrás dela e ficar de papo com a avó da menina e dona da Juju. Andamos até um quiosque com música ao vivo e lá foi festa doida. Fez amizade com uns caras que estavam bebendo cerveja, com as senhorinhas dançando, com o garçom....só não fez com o cantor porque ele estava muito ocupado.

Conclusão: Não conseguimos andar nem três quarteirões porque a vontade de socializar com cada pessoa era maior que qualquer coisa.


Não sei se vai ser assim a vida toda, só sei que tenho fé em conseguir andar pelo menos 5 quarteirões no próximo domingo.


Naila Agostinho

segunda-feira, 26 de outubro de 2015

Vamos falar sobre um ano de vida que Sarah completou

Parece que foi ontem que quase surtei quando soube que estava grávida aos 18 anos. E hoje Sarah já corre por ai (segurando o ancinho de praia que ela nunca, nunquinha larga) rindo, brincando, abraçando bebês, mandando beijo e dizendo “oi” com a voz mais doce desse mundo.

Aí eu falo “Caramba, o tempo (de fato) não para!”

Já sinto os cabelos brancos chegando... (risos)

Vou piscar o olho e ela estará com 15 anos. Pisco outra vez e já nem mora mais comigo. Ai, nem vou sofrer por antecedência, mas já to com saudades dela.

É surreal como a vida passa rápido demais e muitas vezes nós simplesmente não conseguimos acompanhar o ritmo.

Flor está crescendo num ritmo desenfreado e eu me pergunto “Mas é assim com todas as crianças? Elas crescem rápido assim mesmo?”

Creio que sim, né.

Temos de estudar, trabalhar, pagar contas, e no final do dia quando vemos nossos filhos parece que o tempo encurta ainda mais e que nunca vamos viver cada segundo do crescimento deles.

Esses sentimentos de falta e um mix de culpa me perturbam todos os dias.

Confesso que gostaria ter mais tempo com Sarah.

Já pensei em trancar a faculdade e passar as tardes com ela.

Aí minha mãe fala “Tá doida, bolsista não pode trancar não meu bem. Estuda muito e termina logo essa faculdade!”

Esqueço a possibilidade rapidinho.

É um esforço diário me despedir todas as manhãs (as 6:30h) e falar “Mamãe volta de noite, ok?”

Faço uma dança ridícula da porta do apartamento até o elevador que ela ri e (na minha cabeça) não sofre (tanto) com a minha ausência durante o resto do dia.

Ela acena toda feliz..Não sei se é pensando que de noite chega rápido ou por que quer voltar logo a brincar e andar pela casa toda rs

Só sei que todo esforço tem uma recompensa. Mas, é preciso ter um balanço de prioridades.

Isso nós vamos aprendendo com o tempo e com as escolhas e os caminhos escolhidos.


O fato é que agora são 14:35h e estou com saudades da minha linda Flor.



Naila Agostinho

domingo, 11 de outubro de 2015

Sarah foi ao teatro!!!

Essa criança não para!!!

Com dois meses foi assistir palestra sobre aumento de número de refugiados ao redor do mundo por conta de guerras em seus países de origem.

Depois foi assistir dois sabdays no Claudia do Saber.

Mais velha um pouquinho (com 5 meses) participou de um evento de redação publicitária que durou o dia todo.

Entre passeios pelo CCBB, Casa França, Caixa Federal, Biblioteca Nacional, Palácio do Catete, feiras gastronômicas, posso dizer que Sarah é uma criança muito culta.

O incentivo à educação e cultura é essencial na formação do indivíduo e acredito que deve começar desde cedo. Meus pais fizeram isso comigo (não com dois meses, mas com dois anos) e fazemos o mesmo com Sarah.

Mas, hoje foi um dia que marcou a história de criança culta que Flor é.

Sarah foi ao teatro!

Ideia de tivó Ainda Josefina! E eu na hora topei rs.

Fomos assistir ao “Estupido Cupido” que está passando na Sala Baden Powell em Copa. O musical é inspirado na novela de 1970 e tem como “Tetê” a atriz Françoise Forton que fez o mesmo papel na novela. Uma merchan de leve, mas vale muuuuuito a pena!

Chegamos lá e fomos checar se poderia mesmo levar uma criança de 1 ano. O segurança disse que sim, segundo ele “Pode, pode, pode sim. Hoje tá podendo tudo hehe”. 

Então já que o seu segurança diz que sim, quem sou eu para dizer que não, não é mesmo? :)

Alguns olhares tortos para mim e Sarah, sendo que o maior “medo” de todos era que ela chorasse, gritasse, enfim, no popular, acabasse com a diversão de todos atrapalhando o espetáculo.

O detalhe é que eles não sabem que minha filha é fina, ok?

Ninguém ouviu um pio se quer de Dona Flor.

Fina e educada ficou assistindo ao musical.

Jantou, mamou, bateu palma, dançou, riu, foi feliz.

E eu aqui, só corujando minha baby linda :D

No final, Françoise desceu do palco para dançar com a plateia e saiu com Sarah no colo. 

Meu medo na hora era que a criança se espantasse com o microfone e as várias camadas de maquiagem. Mas, acho que Flor ficou tão feliz com tanta gente batendo palma pra ela que nem percebeu quem estava a segurando haha

Pra coroar tinha que ter um selfie com todo o elenco babando mais um pouco essa neném.
Agora para coroar esse feriado culto só falta uma sessão de cinema do Festival do Rio...

Quem sabe? :D



Naila Agostinho